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quarta-feira, 21 de maio de 2014


A síndrome de down é caracterizada por atrasos no desenvolvimento motor e de funções cognitivas, porém cada pessoa é única e tem o seu próprio desenvolvimento.
No campo da terapia ocupacional, a estimulação é realizada desde o nascimento,
contemplando o ser humano como singular e oferecendo condições para desenvolver suas capacidades motoras, intelectuais e afetivas, ressaltando suas habilidades e não as dificuldades, visando melhorar essas capacidades durante o processo de crescimento.
No quadro abaixo, algumas dicas importantes de estimulação no período de 0 a 2 anos para crianças com síndrome de down:

 


Fonte: Guia do Bebê com Síndrome de Down
Supervisão - Dr. Zan Mustacchi
 
Por: Camila Mesquita Soares - Terapeuta Ocupacional

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Dica da T.O.: Arroz Colorido





Para quem quer alimentar a sensibilidade tátil, visual, proprioceptiva, percepção corporal... Eis aqui um prato cheio!!

Arroz Colorido

Para cada cor:
- 3 xícaras de arroz cru...
- 3 colheres de sopa de álcool líquido
- 3 a 5 gotinhas de corante alimentício

Coloque tudo dentro de um saquinho do tipo "ziploc" e feche retirando todo o ar.

Aperte, misture, amasse, até que o arroz esteja colorido.

Coloque sobre uma bandeja com papel manteiga e deixe secar.

Você pode fazer junto com a sua criança!

Em breve, dicas e ideias para usar na estimulação!

 
Por Camila Mesquita Soares - Terapeuta Ocupacional
 

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Abordagem Cinestésica


Estudo de caso:


G., 7 anos com diagnóstico de Asperger e TDAH.

Ao questioná-lo sobre qual seria a brincadeira de hoje, G. escolheu “andar de barco”, onde o barco seria o equipamento suspenso da Integração Sensorial.

Juntos planejamos o que faríamos para enriquecer a brincadeira. Só andar de barco? O que você vai fazer andando de barco?

E então combinamos que G. seria um pescador que teria de pescar os peixes (objetos deixados no chão) e colocá-los em um “balde”.

Para realizar esta atividade que parece simples, precisamos trabalhar com muitas habilidades, e para citar algumas: dominar e manter a posição corporal, planejar a ação e a sequência para se chegar ao objetivo (praxia), manter o foco e a atenção, cruzar a linha média. Habilidades estas que para G. no dia a dia são difíceis, o que faz com que ele pareça uma criança “desastrada”, “desorganizada”, “desatento” e não consiga planejar as sequências das atividades que precisa realizar.

Após o término da “pescaria”, onde utilizei estratégias mediando a atividade para aumentar o alerta e atenção da criança, além do tônus, pois apesar da hiperatividade, G. apresenta uma hipotonia a ser trabalhada, passamos a realizar atividades verticais: propus  que G., sentado em uma cadeira desenhasse na lousa os peixes que havia pescado e enumerasse cada um deles.

Eis que surge uma nova dificuldade: a escrita espelhada.





No caso de G., é justificável que ele espelhe algumas letras ou números (no caso da atividade números), pois pode estar relacionado ao défict de atenção, à dificuldade na bilateralidade e motricidade, à apraxia.

Assim sendo utilizei a abordagem tátil – cinestésica ou proprioceptiva para que G. pudesse “sentir” o movimento que deveria ser realizado.

Andar sobre o número:






Desenhar o número com o dedo na bacia de feijão:

 
 
Após este trabalho cinestésico, voltamos à lousa para a atividade de escrita no plano vertical:
 
 
 
Por meio deste relato, podemos ver a terapia ocupacional em sua essência: a atividade humana, atividade direcionada à função.

Utilizando-se do objeto concreto para se chegar ao abstrato.

Do próprio corpo e das vivências para a execução de tarefas.


Por Camila Mesquita Soares - Terapeuta Ocupacional